segunda-feira, 22 de março de 2010

Refletindo, relembrando, relendo... Pausa por um momento

Tem momentos na vida que passamos a ser tão bobinhos, onde esquecermos quem somos, quem nos tornamos. São pelas preocupações, angústias de acontecimentos, situações ou “encucações” que nos deixam tristes. Aliás, esta não é bem a palavra que se encaixaria melhor a situação e sim: imóveis, como bonecos de pano que não vivem, não tem ação. Bobinhos porque existem tantas outras coisas, outros caminhos pelos quais podemos percorrer, descobrir, conhecer ao invés de... se preocupar, parar e até de falar. Bobinhos também porque como pequenas coisas podem fazer um vendaval em nossa mente, deixando-nos sem respostas as nossas perguntas, aliás, que perguntas? Aliás, que problemas se tem?
Essa é a vida. Não é a toa que filósofos e não filósofos que a estudam afirmam tantas vezes que esta, cheia de altos e baixos, não é mole não, e graças a deus que seja, pois assim não nos permitimos esquecer de re-paginar e reformulá-las continuamente.
“Viva la vida”, diz a letra de Coldplay.

sexta-feira, 19 de março de 2010

Dualidades

o segundo capitulo do Tao Te King de Lao Tse.

Síntese das Antíteses

Só temos consciência do belo, quando conhecemos o feio.
Só temos consciência do bom, quando conhecemos o mau.
Porquanto o Ser e o Existir se engendram mutuamente.
O fácil e o difícil se completam.
O grande e o pequeno são complementares,
O alto e o baixo formam um todo.
O som e o silêncio formam a harmonia.
O passado e o futuro geram o tempo.
Eis porque o sábio age pelo não-agir. E ensina sem falar.
Aceita tudo que lhe acontece.
Produz tudo e não fica com nada.
O sábio tudo realiza – e nada considera seu.
Tudo faz – e não se apega à sua obra.
Não se prende aos frutos da sua atividade.
Terminada a sua obra, e está sempre no princípio.
E por isso a sua obra prospera.

terça-feira, 2 de março de 2010

Chuva bate na janela

Hoje o dia amanheceu propício para tirar sonequinas e curtir um livrinho. Acabei escolhendo um de Paulo Coelho - Na margem do rio piedra eu sentei e chorei; 41 edição, 1994 – e até que estou gostando. Já devorei quase metade em pouco tempo. Leitura fácil e com uma historia diga-se interessante. Resolvi então repassar alguns trexinhos que marquei.


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“Procure viver. Lembrar é para os mais velhos – dizia ele.”

“É preciso correr riscos, dizia ele. Só entendemos direito o milagre da vida quando deixamos que o inesperado aconteça.”

“A felicidade às vezes é uma benção – mas geralmente é uma conquista.”

“Eu podia. Jamais chegaremos a compreender o significado desta frase. Porque em todos os momentos de nossa vida existem coisas que podiam ter acontecido, e terminaram não acontecendo. Existem instantes mágicos que vão passando despercebidos, e – de repente – a mão do destino muda o nosso universo.”

“Sei que o amor e as represas são iguais: se você deixa uma brecha por onde um fio de água possa se meter, aos poucos ele vai arrebentando as paredes – e chega um momento em que ninguém consegue mais controlara a força da correnteza.
Se as paredes desmoronam, o amor toma conta de tudo; já não interessa se podemos ou não manter pessoa amada ao nosso lado – amar é perder o controle.”

“Sapato novo incomoda. A vida não é diferente: nos pega desprevenidos, e nos obriga a caminhar para o desconhecido – quando não queremos, quando não precisamos.”

“Os deuses jogam os dados, e libertam o Amor de sua jaula. Esta força que pode criar ou pode destruir – depende da direção em que o vento soprava no momento em que ela saiu da prisão.”

“O universo sempre nos ajuda a lutar por nossos sonhos, por mais tolos que possam parecer. Porque são nossos sonhos, e só nós sabemos o quanto nos custa sonhá-los.”

“Pela primeira vez estamos em silêncio de verdade.
É um silencio que fala. Um silêncio que me diz que não precisamos mais ficar explicando coisas um para o outro.”